Em coletiva de imprensa nesta sexta, dia 11 de janeiro, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirma que a tendência do governo é apresentar uma única proposta da Reforma da Previdência para o Congresso. Com isso, não seriam levados projetos avulsos para categorias específicas. "Estamos discutindo dentro da equipe técnica e a tendência é uma única proposta preparando o sistema para o futuro. É a tendência nesse momento", diz o ministro após evento em Brasília (DF).
Isso não significa que os militares serão incluídos na reforma preparada pelo governo Jair Bolsonaro. A possibilidade ainda está em estudo pela equipe técnica coordenada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O novo comandante do Exército, general Edson Leal Pujol, que assumiu o posto nesta sexta (11), é contrário à inclusão dos militares na Reforma da Previdência.
Na opinião do general, o sistema previdenciário das Forças Armadas não deveria ser modificado na atual proposta de revisão da aposentadoria. "A intenção minha, como comandante do Exército, se me perguntarem, [é que] nós não devemos modificar o nosso sistema", comenta Pujol em covnersa com jornalistas.
Segundo Onyx Lorenzoni, será realizada uma "reunião preparatória" na próxima segunda (14) para tratar da reforma, mas a proposta só será levada para apreciação do presidente na semana seguinte. Ele acrescenta que o governo trabalha por uma reforma que "não sacrifique ninguém".
"Queremos uma reforma que não sacrifique ninguém. Onde salvemos o sistema previdenciário brasileiro, que seja possível o equilíbrio fiscal do Brasil. Vamos apresentar uma reforma que, ao mesmo tempo, permita o equilíbrio fiscal mas é fraterna, tem olhar humano para todos os brasileiros".
(com Agência Brasil)