- Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/DivulgaçãoSegundo o presidente em exercício, general de reserva Hamilton Mourão, o tempo de serviços prestados pelos militares na ativa deve aumentar a partir da aprovação da Reforma da Previdência. Em conversa com jornalistas nesta segunda, dia 21 de janeiro, ao ser questionado se o período de contribuição passaria de 30 anos para 35 anos, Mourão diz que "em tese, é isso aí , com uma tabela para quem já está no serviço, um tempo de transição".

O general conversou com a imprensa na entrada da vice-presidência, no Palácio da Alvorada, onde despacha normalmente e permanece, mesmo ocupando a presidência da república em exercício. Ele substitui o presidente Jair Bolsonaro que viajou para a Suíça onde participa do Fórum Mundial Econômico, em Davos.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, exibida na parte da manhã desta segunda (21), Mourão falou sobre possíveis mudanças na Previdência dos militares. Ele respondeu, sob ponto de vista pessoal, que considera que o período de contribuição dos militares deverá, sim, aumentar com a Reforma da Previdência.

"O tempo de permanência no serviço ativo é um dos pontos que estão sendo discutidos e será apresentado pelo grupo militar como uma forma de mitigar esse gasto que a União e os estados têm com as suas Forças Armadas e forças policiais. Hoje essa questão da permanência por 30 anos no serviço ativo, eu acho que ela irá mudar. Acho que irá aumentar", diz o presidente em exercício.

Em relação ao pagamento de pensões para as viúvas de militares, Mourão afirma que o tema que está em discussão. Mas não adianta se o benefício será alterado ou mantido da forma que está. "É um outro assunto que as pessoas têm pensado, nisso aí. São mudanças que seriam positivas para o país", diz à Rádio Gaúcha.

(com Agência Brasil).