O presidente Jair Bolsonaro não deve mais deixar o hospital até a próxima quinta, dia 7 de fevereiro. Segundo Otavio do Rêgo Barros, porta-voz da presidência, em conversa com jornalistas, os médicos do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo (SP), decidiram adiar a alta após Bolsonaro apresentar febre e alterações em exames laboratoriais, que poderiam indicar uma infecção.
O presidente, agora, permanecerá internado até, pelo menos, a próxima segunda (11). Barros afirma que, devido à febre e às alterações nos exames, Bolsonaro está tomando antibióticos.
Um boletim médico divulgado pelo Albert Einstein na última segunda (4) informa ainda que exames mostraram um acúmulo de liquido na região onde estava a bolsa de colostomia. "Foi submetido à punção guiada por ultrassonografia e permanece com dreno no local", destaca o documento.
De acordo com os médicos, Jair Bolsonaro está sem dor e permanece em jejum oral, com uma sonda nasogástrica e nutrição parental exclusiva. "Já apresenta movimentos intestinais e teve dois episódios de evacuação. Segue realizando exercícios respiratórios e de fortalecimento muscular no quarto", diz o boletim.
Internado há uma semana no Albert Einstein, em São Paulo, desde que foi submetido a uma cirurgia para retirar uma bolsa de colostomia e de reconstrução do trânsito intestinal, Bolsonaro foi transferido para uma unidade de cuidados semi-intensivos no sábado após ter uma parada intestinal. No domingo, médicos descartaram complicações cirúrgicas.
(com Deutsche Welle)
GOVERNO
Bolsonaro não deve ter alta até a próxima segunda
Presidente apresentou alterações nos exames e segue em recuperação
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