
Atualmente, Fuad está "em respiração controlada por aparelhos", mantendo a pressão arterial com suporte farmacológico e enfrentando insuficiência renal aguda como complicação pós-parada. O comunicado foi assinado pelos médicos Enaldo Melo de Lima, coordenador do Hospital Integrado do Câncer da Rede Mater Dei, e Anselmo Dornas Moura, responsável pela UTI da instituição.
Internações prolongadas
Este é o quadro mais crítico desde a internação de Fuad em janeiro. O prefeito em exercício, Álvaro Damião (União Brasil), admitiu não ter contato direto com Fuad, recebendo informações apenas por meio da imprensa e da esposa do prefeito, Mônica Noman. A declaração foi dada durante evento na última segunda-feira (24).
Fuad Noman luta contra um linfoma desde julho de 2024 e optou por conciliar o tratamento com a campanha à reeleição. Empossado para o segundo mandato em 1º de janeiro - remotamente e visivelmente debilitado -, ele foi reinternado três dias depois devido a uma pneumonia. Passou quase um mês na UTI, submetido a traqueostomia e ventilação mecânica, e desde então alterna entre licenças médicas e recuperação.
A prefeitura reduziu a frequência dos boletins médicos: após divulgações diárias, passou a atualizações semanais a partir de março. A falta de transparência tem gerado descontentamento político. A vereadora Fernanda Pereira Altoé (Novo) afirmou em entrevista ao Canal O Tempo que nem os parlamentares têm clareza sobre o estado real do prefeito. O presidente da Câmara, Juliano Lopes (Podemos), também cobrou mais informações sobre a gestão municipal durante o afastamento de Fuad.