
Cada vez mais fortes, os laços afetivos firmados entre os pets e seus donos tornou comum e aceitável aquilo que antes gerava estranhamento. Segundo o site Wedy, referência em casamentos no Brasil, a participação dos peludos é uma tendência, e não apenas um modismo. É preciso, no entanto, tomar algumas medidas preventivas para que tudo corra bem na hora de dizer o "sim". Pensar nos detalhes com antecedência evita imprevistos para os noivos e estresse para o bicho. "É preciso analisar qual o temperamento do animal e como ele vai reagir aos estímulos externos, como barulho e a presença de pessoas estranhas, respeitando sempre os limites dele", orienta o terapeuta canino Leonardo Curi. Outra dica é contar sempre com o fator surpresa, já que eles podem sair do roteiro. A chihuahua Duda, hoje com 4 anos, não se sentiu nem um pouco constrangida ao fazer xixi no tapete vermelho na cerimônia de casamento da veterinária Tatiane da Silva Cândido e do policial militar Willian Anderson Evangelista, realizado em 2016. "Foi a daminha mais divertida de todas. Quando ela entrou e se agachou, fez-se uma pausa de suspense. Depois todo mundo começou a rir", relembra Tatiane. A dona garante que nos ensaios a cadelinha estava toda comportada.


- Verifique se o local desejado para realizar a cerimônia aceita animais de estimação
- Analise bem o temperamento do animal e respeite sempre os seus limites
- Defina qual papel o pet vai desempenhar. Ele pode ser porta-aliança ou acompanhante das damas e pajens
- O ideal é ambientar o animal com antecedência, inclusive com a presença de mais pessoas e músicas que serão tocadas
- Deixe alguém disponível para garantir o seu bem-estar
- Esteja preparado para possíveis imprevistos
- Caso não consiga autorização em igrejas, pense em outras possibilidades, como sítios, chácaras ou capelas
- Outras maneiras de eles participarem é na festa após a cerimônia e no álbum de fotos dos noivos