
A professora ressalta ainda que o assunto também envolve refletir sobre diversidade de povos e, dentro do nosso próprio país, sobre a questão das desigualdades. Em relação à forma como o tema é trabalhado pelas instituições, ela explica que o ensino nos três níveis (infantil, fundamental, médio) deve ocorrer por investigação. Os desafios são muitos e, dentro do que prevê a Base Nacional Comum Curricular, cada escola aborda conceitos relacionados à sustentabilidade de uma forma. Acompanhando uma tendência dos últimos anos no ensino, no geral, mais projetos no estilo “mão na massa” e que sejam transdisciplinares têm sido propostos. Ponto para os alunos, que aprendem questionando, procurando soluções, fazendo. Confira, abaixo, como algumas das instituições privadas de BH têm trabalhado esses temas:
Mudanças individuais e comunitárias
O colégio Santo Agostinho, unidade Contagem, criou há quase 10 anos uma plataforma chamada Terráqueos, em que se reúnem as propostas da instituição em relação à sustentabilidade. A partir da plataforma, várias ações começaram a ser feitas. Toda a comunidade se envolve, por exemplo, na coleta seletiva, para a qual os alunos levam bags para casa e trazem de volta com os lixos recicláveis, aos quais o colégio dá destino. Também puderam conversar com a catadora de papel que trabalha em conjunto com a escola, para compreender que o ciclo é mais amplo do que a ação de jogar o papel no lixo adequado. Uma vez ao ano, o mesmo é feito com lixos eletrônicos, e agora também com o recolhimento de óleo. A iniciativa da plataforma se expandiu para toda a rede agostiniana. A aluna Júlia Altoé, de 10 anos (na foto, com a bag que traz de casa cheia de lixo reciclável), fala sobre o tema na escola e em casa. “Minha mãe diz que aprendeu muita coisa na faculdade, mas que aprende mais conosco.”
Empreendedorismo sustentável

Reciclagem no dia a dia

De retalhos a roupinhas

Ecossistemas do mundo todo
