Parque Municipal Aggeo Pio Sobrinho, no Buritis: quando reabertas, áreas verdes devem ter público limitado - Foto: Violeta Andrada/EncontroA pandemia da Covid-19 deu um duro golpe também nos amantes do verde na capital mineira. A cidade possui 77 parques que são mantidos pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica. Todos, incluindo o Zoológico, na Pampulha, fecharam as portas para o público externo no dia 18 de março. Em nota, a fundação informou que "embora já esteja atenta aos exemplos e modelos de reabertura de parques em outros países para desenvolver uma proposta própria, ainda não existe qualquer previsão de reabertura desses espaços em BH". Ainda de acordo com a nota, o órgão destacou que está trabalhando em conjunto com todas as secretarias para prevenir e reduzir a transmissão da Covid-19. Além dos parques, algumas praças que também costumam receber grande público foram cercadas com grades para coibir aglomerações. É o caso da JK, no Sion, e a Liberdade, no bairro Funcionários.
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Como a crise é em escala global, o jeito é analisar como que outros parques pelo país e pelo mundo estão sendo reabertos. Niterói, no Rio de Janeiro, e Recife, em Pernambuco, por exemplo, permitiram recentemente a entrada do público.
A tônica tem sido a mesma: obrigação do uso de máscaras e proibição de aglomeração de pessoas. A capital paulista espera fechar em breve um plano de reabertura dos seus 107 parques municipais, já que, por lá, acredita-se que o pico da pandemia já teria passado. No município do Rio de Janeiro, parques e praças foram liberadas apenas para atividades físicas.
Domino Park, no bairro do Brooklin, em Nova York: círculos no gramado marcam o distanciamento entre visitantes - Foto: Amanda Dombrowski/Instagram/ReproduçãoOutros países já começam a conviver com o tão falado "novo normal" nas áreas verdes. Em Nova York, o famoso Central Park, onde foi montado, inclusive, um hospital de campanha no pico da pandemia, agora permite pequenos grupos circulando ali. Devidamente mascarados, é claro. No Domino Park, no bairro do Brooklyn, foram feitos círculos no gramado para marcar o distanciamento entre os visitantes. O mesmo acontece com os parques da capital francesa, Paris, e em Madri, na Espanha. Contudo, em todos esses lugares, por mais que o desconfinamento tenha se tornado uma realidade, o medo de uma segunda onda de contaminação existe. Quando na capital mineira os belo-horizontinos puderem caminhar sobre as folhas caídas no chão, algo típico da época, e apreciar a tradicional florada dos ipês, já teremos bons exemplos mundo afora para seguir.
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