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O BHZ ocupa 640 metros quadrados em três andares na Rua Rio Grande do Norte. São 145 posições que se dividem em cinco salas privativas para contratos de longa permanência. Há uma sala multiuso, ocupada pelos chamados monousuários, empreendedores que a qualquer momento podem acionar o espaço como opção ao home office, ou mesmo por não terem um escritório na cidade. Desde o início da pandemia as regras de uso no local mudaram. "As salas de reunião e treinamento não estão funcionando. Também fechamos as áreas de descompressão", explica Fabrício. Na cozinha, os utensílios compartilhados não existem mais e agora cada um deve trazer o próprio copo. Nas mesas, álcool em gel, álcool spray e espaçamento entre os usuários. Máscaras são obrigatórias e avisos foram distribuídos por todo o coworking. "Acreditamos que a pandemia acelerou a necessidade de espaços alternativos para as empresas e, no nosso caso, temos planos de expansão", comenta Fabrício.

Lugar para acelerar conexões entre startups, o coworking Orbi nasceu em 2017 não só para o trabalho colaborativo, mas trazendo ainda espaços para reuniões, eventos e café. "Reabrimos no dia primeiro de junho, mas com apenas 40% da atividade", diz a diretora executiva, Anna Martins. O coworking, que também ganhou o selo de segurança, colocou em prática medidas como a medição constante de temperatura e higienização rigorosa, além de eliminar as possibilidades de aglomerações. "Fizemos inúmeras adaptações para funcionar com segurança e percebemos que as pessoas estão aderindo e se preocupado em cumprir as regras, incorporando os novos hábitos", afirma Anna. Os cuidados se repetem em empreendimentos na região metropolitana. No Aicon Vila da Serra, de Nova Lima, com duas torres de 26 andares que recebem empresas e profissionais de segmentos variados, demarcações no chão mostram a distância de segurança na fila do elevador, que agora tem o número de passageiros limitado a menos de um quarto da capacidade. Produtos especiais de limpeza passaram a ser adquiridos para a desinfecção permanente das superfícies, banheiros e do próprio piso. O mobiliário do edifico também foi retirado para deixar espaços livres e ventilados, sem aglomerações. "A equipe de funcionários recebeu treinamento e equipamentos de proteção para evitar a disseminação do Covid 19", diz o síndico Carlos Willian de Souza. "Fizemos até mesmo uma campanha de sensibilização alertando para a importância das novas regras", reforça Inês de Souza, administradora do condômino.
