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Como proteger animais do frio corretamente

Eles precisam de cuidados redobrados no inverno. Manter a temperatura ideal é importante para evitar doenças


postado em 19/06/2021 13:44 / atualizado em 19/06/2021 13:46

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Fernanda Spigolon redobra os cuidados com suas yorks Mel, Nina e Belinha:
Fernanda Spigolon redobra os cuidados com suas yorks Mel, Nina e Belinha: "Se não as agasalho, a imunidade baixa e elas sempre adoecem" (foto: Alexandre Rezende/Encontro)
As baixas temperaturas aumentam o risco de doenças em animais de estimação, já que cada espécie tem temperatura corporal diferente. Os cães e gatos, assim como todos os mamíferos e aves, são da categoria dos animais de sangue quente (ou homeotérmicos) e, assim como as pessoas, mantêm a temperatura constante, independente do ambiente externo. Mas isso não significa que não precisam de cuidados. "Nas estações mais frias, o risco de hipotermia é grande", explica o veterinário Amaury Carabetti. Segundo ele, o processo acontece quando a temperatura corporal cai consideravelmente, sendo grave abaixo dos 28° C e moderado até os 35° C. O ideal é entre 37,5° C e 39° C.


Cães pequenos e com pelagem curta, como o pinscher, dachshund e chihuahua, sofrem muito com o frio. Assim como os animais com pelos longos tosados muito curtos, filhotes, animais idosos e debilitados. Entre as doenças mais comuns nesse período estão a tosse dos canis e a cinomose - altamente contagiosas -, as bronquites e pneumonias. "Além das doenças respiratórias, as osteoarticulares são as mais incidentes. Entre elas, artrites, artroses e doenças degenerativas dos discos intervertebrais", diz o veterinário Marco Antônio.

A advogada Izabela Menezes e o namorado, Henrique Mascarelhas, com o maltês Pirata:
A advogada Izabela Menezes e o namorado, Henrique Mascarelhas, com o maltês Pirata: "Garantimos alguns pijaminhas para ele", diz Izabela (foto: Samuel Gê/Encontro)
Nesta época do ano, a vendedora Fernanda Spigolon redobra os cuidados com suas yorks Mel, Nina e Belinha. "Se não as agasalho, a imunidade delas baixa e elas sempre adoecem. Chegam a tremer bastante. Por isso, além das roupinhas, uso mantas e cobertores."

Peixes e répteis, entre eles tartarugas, cobras e camaleões, são os chamados pecilotérmicos ou ectotérmicos (animais de sangue frio), ou seja, a temperatura corporal varia de acordo com o ambiente. "Eles dependem do calor do ambiente externo para regular a temperatura do corpo", diz a veterinária Marcela Ortiz, especializada em animais exóticos. Por isso, é fundamental saber exatamente qual é a temperatura ideal para cada espécie. No inverno, é recomendado o uso de aquecedores em terrários, mantendo as lâmpadas distantes dos animais para que eles não se queimem.

Para garantir a saúde do pet nesta época, as medidas preventivas são simples: vacinação em dia, higienização contra parasitas, alimentação de qualidade e proteção contra as baixas temperaturas. Uma boa ração é fundamental para que o organismo produza energia suficiente para manter o corpo aquecido.  O uso de roupas é indicado para cães, mas sem exageros. Já os gatos aceitam também tocas, mas roupas nem pensar.

A advogada Izabela Menezes e o namorado, Henrique Mascarelhas, administrador de empresas, já foram às compras. "O Pirata, maltês de 10 anos, é nosso filho de quatro patas. E ficamos atentos a tudo que possa lhe trazer bem-estar. Dessa vez já lhe garantimos alguns pijaminhas", diz Isabela. Aquecedores, bolsas térmicas, cobertor elétrico são indicados para os dias mais frios ou em situações específicas, tendo o cuidado de não ter contato direto com a pele do animal para evitar queimaduras. Cobertores, edredons e flanelas também são muito bem-aceitos pela bicharada.



*Publicado originalmente em 16/07/2015

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