

Apesar do impacto sofrido no custo dos produtos eletrônicos com a variação cambial e a falta de disponibilidade de peças a nível global, o setor foi impulsionado por produtoras que lançaram filmes diretamente nas plataformas ou simultaneamente ao cinema. Cresceu então a demanda por sistemas de home theater ou home cinema. "Cada vez mais, as pessoas estão entendendo sobre o benefício de ter um sistema em casa compatível com tecnologias como Dolby Vision e Dolby Atmos", diz Olavo. Mesmo ainda não sendo acessível à maioria da população, o mercado multimídia se expandiu.

O que há pouco tempo até parecia mentira, para o empresário Rodrigo Brito, de 41 anos, já se tornou rotina. Para ele é comum despertar todas as manhãs com uma música relaxante e as cortinas abertas deixando os raios de sol banhar o quarto. Isso sem precisar mover um só dedo. Climatizar o ambiente antes mesmo de chegar em casa, escolher a intensidade da luminosidade, a temperatura do ar condicionado, fechar as cortinas e até mesmo colocar aquele filme na sala de estar para curtir a dois, são ações que podem ser acionadas de qualquer lugar. O funcionamento remoto de áudio, vídeo, iluminação, entre outros, revolucionou o mercado de automação. Ativados via tablets e smartphones ou ainda por meio da identificação de voz, leitura da face, relógios e touch panel fixo na parede, proporcionam uma experiência única ao consumidor. "Sempre fui um entusiasta da tecnologia e consegui aliar esse prazer ao que tem de mais moderno no mercado", diz Rodrigo.

Outro destaque do momento, diz Natan, é a assistente artificial da Amazon, Alexa. Lançada em 2014, somente em 2019 chegou ao Brasil e caiu no gosto dos adeptos da tecnologia. Comparada às concorrentes Siri e Google Home, possui o diferencial de não estar atrelada a um sistema operacional. Funciona bem com Android, Windows ou Apple, além de entender e falar português com maestria, realizar tarefas simples e interagir com outros eletrônicos. Coisas que só os Os Jetsons poderiam imaginar!