
Pela natureza do produto (os pães de fermentação longa demoram mais de 24 horas para serem feitos) e pelo fato de serem ainda pequenos negócios, existem as peculiaridades em ser cliente dessas padarias, como a necessidade de encomenda com antecedência, as mudanças no cardápio e horários de funcionamento limitados. Para compensar, existe a proximidade com quem produz e as vantagens desse tipo de pão: menor índice glicêmico, melhor digestão e maior durabilidade, sem contar com a qualidade dos insumos e a ausência de conservantes e aromatizantes artificiais, entre outros químicos. "A gente só está resgatando um alimento que sempre se fez presente e foi a base da construção da civilização", diz Renata Rocha, da Albertina Pães. "Aconteceu um hiato por causa da revolução industrial. Surgiram maneiras diferentes de produzir em maior escala e o pão acabou virando um alimento, para alguns, não tão interessante para a saúde." Ela lembra que já tem havido há algum tempo um movimento de resgate de produtos "de verdade", fora das prateleiras dos ultraprocessados, o que também tem sido um caminho no caso dos pães. "Quem tem condição de poder escolher o que come já está entendendo isso", diz.
Desde produtos mais especiais, com outros sabores e ingredientes, para comer num happy hour, de entrada ou em cafés da manhã mais bacanas, até pães "de dia a dia", essas padeiras fazem diversas opções e inventam novidades praticamente toda semana. Conheça algumas delas a seguir:
A Moça do Pão (@amocadopao_)

Madame du Blé (@madame.du.ble)

Meia Chávena (@meia.chavena)
Madre Pães Artesanais (@madrepaesartesanais)

The Slow Baker BH (@theslowbaker.bh)
Albertina Pães (@albertina_paes)
