



A médica explica que tanto as chances de cura quanto de agravamento do quadro estão diretamente atreladas à faixa etária do doente. Nas crianças menores de 1 ano, por exemplo, a mortalidade pode chegar a 40%. De uma maneira geral, cerca de 30% dos casos confirmados apresentam uma ou mais complicações. O risco é ainda maior nos países em desenvolvimento, nos quais a taxa de letalidade da doença varia de 4% a 10%. "As possíveis sequelas são surdez, cegueira, retardo do crescimento e redução da capacidade mental. Além do óbito, é claro", diz Raquel. O pediatra Luís Fernando emenda: não existe tratamento específico para o sarampo. "A forma mais eficaz de se evitar a doença é a vacinação", diz, taxativo. "Quando cai a cobertura vacinal, aumenta o risco de retorno dos casos e de termos um surto."