



Por meio do apadrinhamento, projetos de proteção animal recebem suporte para seguir dando abrigo, mitigando a fome e tratando doenças de milhares de vidas. Muitas delas encaminhadas a lares amorosos através da adoção responsável. Em se tratando de animais silvestres, a maioria é proveniente do contrabando, e após serem resgatados e cuidados, aqueles que não possuem sequelas são reintroduzidos na natureza. O trabalho é realizado por clínicas autorizadas pelos órgãos de proteção ambiental e da fauna, com o apoio de voluntários. "Em casa tenho cães, gatos, passarinhos e peixe. E também ajudo a cuidar de cinco gambás deficientes resgatados pela ONG Asas e Amigos", diz a empresária Joyce de Paula, dona da ChefUonka's, confeitaria pet. Para essas "fadas madrinhas", não se trata de não ajudar "humanos" mas, sim, de não ignorar a importância e sofrimento de outras espécies.
Dicas para apadrinhar um animal
- Ao optar por apadrinhar um animal resgatado, busque indicações da ONG ou protetor independente que o abriga
- Visite o espaço onde os animais vivem e verifique se os recursos recebidos são, de fato, destinados ao seu bem-estar
- Faça visitas periódicas e observe a higiene do local e dos animais, se possuem espaço e alimentação adequada, e se eles se sentem seguros e felizes no ambiente
- A ajuda pode ser afetiva - com visitas periódicas a abrigos; financeira - por meio de doação mensal; com a prestação de algum serviço, como reparos e limpeza dos espaços; e até mesmo por meio da doação de produtos como medicamentos, ração e cobertores