
Perfil:
- Rômulo Rocha, 56 anos
- Casado, 2 filhos
- Formado em administração de empresas e economia. Atual gestor do Minascentro, Arena Hall e Terminal Rodoviário de Belo Horizonte. Sócio-fundador da KTM Engenharia, sócio-diretor da Perfil Engenharia e sócio-fundador do Chevals. Foi presidente do Sindilurb, diretor da Fiemg, vice-presidente do Sicepot e conselheiro da comissão de assuntos legislativos da Confederação Nacional da Indústria
A largada para essa meta ousada foi positiva. Devido à pandemia, o grupo só pôde entrar no espaço e iniciar os trabalhos no final de 2021. Mas a espera foi compensada. Em 2022, já foi possível levar grandes espetáculos para lá, como os de Chico Buarque e Maria Bethânia. O quarteirão formado pelas ruas Santa Catarina, Guajajaras, Curitiba e pela avenida Augusto de Lima viveu ano passado, portanto, dias bem intensos. Além de música, feiras e até festival de quadrinhos, a edificação, erguida em 1926, sediou eventos corporativos e formaturas.
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O Minascentro tem a seu favor a localização. Ele é vizinho do Mercado Central e fica nas proximidades do Mercado Novo, dois lugares que atraem grande número de pessoas diariamente. "A classe cultural e artística abraçou o Minascentro, que não é nosso. É do belo-horizontino e do mineiro", diz o entusiasmado Rômulo Rocha, que vibra ao falar da potencialidade do centro de eventos. Além do tamanho, a versatilidade do lugar impressiona. Ele é dividido em três andares e tem capacidade para receber até 8 mil pessoas simultaneamente. O Grande Teatro - com capacidade para até 1,6 mil convidados (assentos fixos), tem camarotes, teto em declive, ar condicionado central, piso em carpete e camarins. São sete auditórios, com capacidade de público que pode variar entre 100 e 430 lugares. Possui áreas para exposição, sala de imprensa, hub de inovação, espaços abertos e estúdio para eventos híbridos. O prédio conta com cinco entradas independentes, acessibilidade e estacionamento.
Rômulo é também dono do grupo KTM, que tem braços na engenharia, limpeza urbana e em serviços florestais, mas seus olhos brilham mesmo quando consegue promover encontros. E esse propósito vem sendo cumprindo desde quando, em 1999, abriu o Centro Hípico Esportivo Vale do Sol (Chevals), em Nova Lima, onde pôde realizar alguns eventos. No entanto, é agora, de fato, que ele vem mergulhando na área.
Se não bastasse assumir o Minascentro, o empresário está à frente também da gestão do antigo Marista Hall (agora rebatizado de Arena Hall), ginásio do Colégio Marista, na região centro-sul da cidade, que vinha sendo gerido pela Time For Fun (T4F). "O que não couber no Minascentro irá para o Arena Hall, que tem capacidade para 5 mil pessoas", diz Rômulo, confirmando que as negociações duraram seis meses e foram fechadas em outubro último. As ações ali devem começar no fim de fevereiro deste ano. "Sou de uma época que falavam que BH não tinha espaço para eventos. Agora tem". E pelo visto, todos com sucesso de público.