
Entraram em cena então os mockdrinks ou mocktails, que significam drinques e coquetéis "de mentira". A dona do Madame Geneva, Bel Leite, diz que eles são uma boa solução para algumas cobranças que acabam acontecendo durante uma confraternização. "Um fator que deve ser levado em conta é que o drinque sem álcool é uma também uma forma de se evitar certas pressões sociais sobre as pessoas que optam em não beber. Isso cria uma atmosfera mais acolhedora para todos", pondera.
Bruce Moreira, diretor criativo do Ofélia, diz que de terça a quinta o consumo de coquetéis não etílicos aumenta. "Talvez seja porque algumas pessoas preferem não beber durante a semana", diz. "Apesar de vendermos muitos drinques alcoólicos, percebemos que, aos poucos, tem crescido essa demanda", completa ele, que tem em seu cardápio doze diferentes opções de mocktails.
Para criar um bom drinque não basta só retirar o álcool do preparo, é preciso encontrar um equilíbrio de sabores, como explica Caio Corradi, sócio do The House Food & Fun. "É necessário que se mantenha a complexidade, com fidelidade à versão original, fazendo substituições inteligentes dos elementos alcoólicos", afirma.
A seguir, listamos sete estabelecimentos em Belo Horizonte que oferecem uma coquetelaria pensada exatamente em você, que não abre a mão de brindar, mas dispensa a ressaca.
Ofélia

Carimbó

Garagem do Cab

Moema

El Mai

Madame Geneva

The House Food & Fun
