Estado de Minas PET

Vejas dicas para garantir o bem-estar dos pets durante as férias

Quem tem animais de estimação em casa deve começar a pensar em qual será a melhor solução para mantê-los saudáveis e em segurança no período


postado em 02/01/2025 01:01 / atualizado em 02/01/2025 11:41

A advogada e professora universitária Daniela Recchioni Barroso deixa Beethoven no hotelzinho:
A advogada e professora universitária Daniela Recchioni Barroso deixa Beethoven no hotelzinho: "Já chegou a ficar 20 dias hospedado e desfrutando de muitas mordomias" (foto: Pádua de Carvalho/Encontro)
"Não humanizo os bichos porque é ofensa – há de respeitar-lhe a natureza – eu é que me animalizo". Cravada na década de 1970 na obra Água Viva (Ed. Rocco, 1973), a frase da sempre potente Clarice Lispector (1920-1977) nos traz à baila, hoje, um debate cada vez mais urgente no Brasil e no mundo: a humanização dos animais de estimação. Será que estaríamos indo longe demais? Mas a verdade é que, independentemente da resposta, temos, só no Brasil, aproximadamente 160,9 milhões de pets. E havemos de nos responsabilizar por isso, especialmente nesta época do ano quando, com a chegada das festas e viagens de férias, um problema se agrava: o abandono de animais.

Não, não é preciso abrir mão dos bichinhos para aproveitar alguns períodos fora. É o que alerta a campanha Dezembro Verde, movimento de conscientização lançado pelo Senado Federal contra o abandono e os maus-tratos aos animais. Em consonância com a ação nacional, a Encontro foi em busca de belos exemplos de carinho e responsabilidade e de dicas sobre como lidar com a questão da bicharada em caso de viagem, seja levando-os, deixando-os em casa com pessoas de confiança ou providenciando hospedagem temporária.

O abandono de animais é crime no país, desde 1998. Em 2020, a Lei 14.064/20 endureceu as penalidades para maus-tratos contra cães e gatos, prevendo reclusão de dois a cinco anos, multa e proibição de guarda.

Antes, fica o valioso ensinamento, dado por James Serpell, professor emérito de ética e bem-estar animal da Escola de Medicina Veterinária, da Universidade da Pensilvânia, em entrevista ao The New York Times: "Desfrute da companhia do seu bicho, mas lembre-se sempre: eles não são pessoas. Conheça o animal sob sua própria perspectiva em vez de forçá-los a se conformar com a sua. Isso permite que você experimente indiretamente a vida de outro ser."

No aconchego do lar


Para os pets que forem ficar no conforto do lar, o requisito básico é que a pessoa que ficará responsável por seus cuidados tenha afinidade com os animais. Isso porque cuidar não é apenas dar alimento, água e fazer a higiene do local. A interação através de carinhos, passeios e brincadeiras enriquece o ambiente e diminui o estresse e a ansiedade da bicharada, principalmente no caso dos cães. A espécie tende a sofrer mais quando fica sozinha, de acordo com a especialista em comportamento canino e médica-veterinária Joana Loureiro Tavares, membro do International Association of Canine Professionals (IACP).

A apresentadora, produtora e youtuber Vivi Tomasi mora em Nova York, mas vem sempre a BH visitar os pais junto com o cãozinho Tito:
A apresentadora, produtora e youtuber Vivi Tomasi mora em Nova York, mas vem sempre a BH visitar os pais junto com o cãozinho Tito: "A burocracia para que ele possa viajar de avião não sai barata, mas pra mim vale super a pena" (foto: Cayleigh Sir Photography)
Ela lembra que, por serem descendentes de lobos, que vivem em matilha, cachorros estão acostumados a estar no que seria uma organização social. E a solidão, muitas vezes, resulta na chamada Síndrome de Ansiedade de Separação (SAS). "A força do animal está no grupo. Nós é que os temos adaptados às nossas necessidades", diz ela. Assim sendo, para que a mudança de rotina do pet não ocorra de forma muito abrupta, é preciso que haja uma preparação prévia. "Um cachorro que tem suas necessidades físicas e mentais supridas, e que é habituado a entender que o seu dono vai sair, mas volta, tem uma qualidade de vida muito melhor", afirma Joana.

Também é fundamental que o indivíduo que acompanhará o animal saiba ministrar medicamentos, quando necessário, e esteja preparado para agir em casos de acidentes ou de imprevistos de saúde. Em se tratando de gatos, a preocupação é ainda maior. Especializada nos cuidados com a espécie, a cat sitter Karina Gomes está habituada a tomar conta dos bichanos no local onde vivem quando os tutores viajam. "Para eles, a sensação de segurança está diretamente ligada à permanência em seu território", afirma ela.

Já a médica veterinária Flávia Giancotti ressalta que, ao contrário do que se preconiza, os felinos são muito apegados aos seus tutores e também ao espaço onde moram. "Retirá-los do ambiente ao qual estão acostumados é motivo de muito estresse, o que pode desencadear inúmeros problemas fisiológicos", afirma a especialista. Entre eles, a baixa da imunidade, mudanças comportamentais, como micção fora da caixinha de areia, lambedura excessiva e até a perda de apetite. "E a falta de alimentação pode levar à chamada lipidose hepática felina, doença grave que afeta o fígado desses animais", diz.

O Brasil possui 160,9 milhões de animais de estimação - um crescimento de 3,33% em relação a 2022. É a 3ª maior população de animais de estimação do mundo, superada apenas por China e EUA.

Atleta do vôlei do Minas Tênis Clube e da seleção brasileira, a carioca Thaísa Daher, 37 anos, coleciona títulos e bichanos: Gucci e Fendi Marie, da raça ragdoll, ambos com 7 anos; a gatinha Stella, sem raça definida (SRD), 4 anos, e o caçulinha Salvatore, um maine coon de 9 meses. Bicampeã olímpica, medalha de bronze nos Jogos de Paris, em 2024, e oito vezes campeã da Superliga, entre outros títulos, Thaísa mora na capital mineira desde 2019 e revela que uma de suas válvulas de escape são os seus bichinhos, carinhosamente  chamados por ela de "filhos".

Com uma rotina de viagens intensa em alguns períodos do ano, Thaísa e o marido, Rafael "Mineiro" Rodrigues, ex-jogador de basquete, fazem questão de ter certeza de que os pets vão ficar bem em sua ausência. "Só viajo tranquila porque conto com o apoio da  Karina para cuidar deles em nossa casa", revela.

A jogadora do Minas Thaísa Daher coleciona títulos e bichanos:
A jogadora do Minas Thaísa Daher coleciona títulos e bichanos: "Só viajo tranquila porque sei que estão em boas mãos", afirma, sobre a cat sitter Karina Gomes (foto: Uarlen Valerio/Encontro)
A publicitária e empresária Laila Ribeiro, também prefere não levar a Chewbacca, SRD de  3 anos, em suas viagens. Adotada, a cadelinha já sofreu muitos maus-tratos, o que a tornou mais medrosa e desconfiada. "Opto por não tirá-la de sua rotina. Estando no ambiente em que vive e com as pessoas que já confia, ela se sente mais segura em minha ausência", diz. A tutora não tem dúvidas de que a pet faz parte de sua família: "Ela adora participar de todos os programas e se sente muito à vontade com a gente."

Outra que também prefere deixar os seus bichinhos no aconchego do lar quando viaja é a empresária Nathália Minzon, proprietária do pet shop Pimp My Pet. Os cuidados das cadelinhas SRD Madonna, de 14 anos, e Shakira, de 13, e de Cher, spitz alemão de 3 anos, ficam a cargo de pessoas de sua confiança. "Sempre que faço viagens curtas e para locais pet friendly, tento levá-las. Caso contrário, deixo-as quietinhas em casa, onde sei que estarão bem-cuidadas". Acostumada a lidar com pets, faz questão de enfatizar: "Se for deixar seu pet em hotelzinho, pesquise bastante e busque referências".

Hotelzinho


A recomendação de Minzon está correta e pode evitar maus-tratos, fugas e até o óbito dos bichinhos. Mas nada de pânico. Existe um passo a passo que pode ajudar a evitar os imprevistos no caso de seu bichinho ficar hospedado em outros locais. Primeiramente, verificar se a carteira de vacinação, a vermifugação e a aplicação do antiparasitário contra pulgas e carrapatos estão em dia. Em seguida, providenciar uma plaquinha de identificação ou microchip para que seja possível localizá-lo em casos de fuga.

Com tudo isso averiguado, é hora de procurar um lugar seguro. Nesses casos, o marketing boca a boca continua sendo uma das melhores opções, pois valida a satisfação do cliente. Nunca abra mão de pesquisar e de buscar referências. E tente fazer um trabalho de ambientação do animal no local antes da viagem. "Ao conhecer o espaço com antecedência, ele se sentirá mais seguro e à vontade durante a sua estadia", diz a empresária Luisa Pires Greco, fundadora do Aufabeto, hotelzinho e centro de educação e psicologia canina.

A publicitária e empresária Laila Ribeiro prefere não levar a Chewbacca em suas viagens:
A publicitária e empresária Laila Ribeiro prefere não levar a Chewbacca em suas viagens: "Opto por não tirá-la de sua rotina. Estando no ambiente em que vive e com as pessoas que já confia, ela se sente mais segura em minha ausência" (foto: Pádua de Carvalho/Encontro)
Durante a visita, aproveite para conferir a limpeza do ambiente e dos vasilhames dos bichos, e não deixe de observar se eles são mantidos 100% soltos, livres de gaiolas, e demonstram alegria por estar no local.

Experiente em comportamento animal, Luísa também sugere fazer uma suplementação alimentar, indicada por médico veterinário, cerca de um mês antes da hospedagem, para aumentar a imunidade do cãozinho. "Observe também se o hotelzinho exige a comprovação da vacinação em dia, caso contrário, desconfie. Isso significa que pets não vacinados podem frequentar o espaço e oferecer risco à saúde do seu animal".

Quando o assunto é hotelzinho, o cãozinho Beethoven, de 4 anos e sem raça definida, é descolado. Desde os sete meses, ele já frequentava a creche do Aufabeto. A tutora, a  advogada e professora universitária Daniela Recchioni Barroso, o adotou ainda filhote. "Coincidiu com a nossa mudança de apartamento. Como o imóvel precisava de uma obra emergencial, tive que buscar um local onde ele pudesse ficar seguro e confortável", lembra.

O mercado pet brasileiro deverá alcançar um faturamento de R$ 76,3 bilhões ao final de 2024.

Mãe coruja, começou a pesquisar sobre as opções de hoteizinhos para pets em Belo Horizonte. Para o seu alívio e alegria, a experiência foi um sucesso. "Durante o dia, Beethoven tinha uma rotina de cuidados e brincadeiras com os coleguinhas. Naquele período, também dormia no local. E todos os dias eu recebia um relatório sobre ele com fotos", relata. Não deu outra. Sempre que precisa viajar a lazer ou a trabalho, ela já tem o destino certo para o pet. "Beethoven já chegou a ficar 20 dias hospedado e desfrutando de mordomias que incluem picolé com água de coco, petiscos e até musicoterapia para relaxar", conta Daniela.

Na avaliação dos tutores, transparência é outro ponto indispensável. Por isso, escolha hospedagens onde os pets sejam monitorados 24 horas tanto por profissionais da área quanto por câmeras de segurança às quais se possa ter acesso às imagens.

Na estrada


Ok. Mas e aqueles  tutores que não abrem mão de viajar de carro com os seus peludinhos? Nesse caso, a dica é preparar aquela tradicional listinha com itens que o pet possa precisar para pegar a estrada. A exemplo de ração, sachês, caminha, água, medicamentos, brinquedos, itens de higiene e cobertinha. Tão importante quanto os objetos anteriores, a caixa de transporte, ou cadeirinha pet, ou ainda a coleira peitoral com cinto de segurança são obrigatórias.

Sempre que viaja, a empresária Nathália Minzon deixa as suas cadelinhas no aconchego do lar com pessoas de confiança:
Sempre que viaja, a empresária Nathália Minzon deixa as suas cadelinhas no aconchego do lar com pessoas de confiança: "Sei que estarão bem-cuidadas" (foto: Uarlen Valerio/Encontro)
Ao longo do trajeto, mantenha o pet em espaço arejado e confortável, livre de calor, frio ou vento excessivo. Garanta, também, a sua hidratação e faça pausas para que possa fazer xixi e cocô. E jamais se esqueça da placa de identificação ou microchip de localização.

No alto de seus 15 anos de vida, a cadelinha Cleópatra, da raça chihuahua, faz jus ao título de cachorrinha viajante. A tutora, a médica veterinária Paula Junqueira França, conta que, apesar da idade avançada, a pequena de 1,8 kg ainda dá pulinhos de alegria quando percebe que vai passear de carro.

Moradora de Santa Luzia e proprietária de um pet shop e clínica em Belo Horizonte, o Dog Dog & Cat Cat, ela leva Cléo pelo menos duas vezes por semana para um rolê na capital, e sempre na caixinha de transporte. "Quando viajamos para locais muito distantes, preferimos deixá-la em hotelzinho de nossa confiança para não cansá-la demais", diz Paula.

Pelos ares


A belo-horizontina Virginia Tomasi Paiva, apresentadora, produtora e youtuber, ganhou Tito, seu cachorrinho da raça cavalier king, do marido, o humorista Rafinha Bastos, com quem mora em Nova York (EUA). Acostumada a vir muito para o Brasil tanto para visitar o enteado em São Paulo como os pais em Belo Horizonte, Vivi tem no cãozinho de 2 anos seu grande companheiro.

A médica-veterinária Paula Junqueira França e a filha Ana Laura com a cahorrinha Cleópatra, que já tem 15 anos:
A médica-veterinária Paula Junqueira França e a filha Ana Laura com a cahorrinha Cleópatra, que já tem 15 anos: "Quando viajamos para locais muito distantes, preferimos deixá-la em hotelzinho de nossa confiança para não cansá-la demais" (foto: Pádua de Carvalho/Encontro)
"O Tito foi o melhor presente que eu ganhei na vida", diz. Para onde vai, leva o peludinho a tiracolo. Vivi conta que ganhou o animalzinho em um momento difícil de sua vida. Após a sua última mudança, começou a passar mais tempo em casa, terminou por se sentir muito sozinha e a sofrer com a depressão. Foi então que o marido a surpreendeu.

"E minha maior preocupação passou a ser viajar e não poder levá-lo. Eu jamais iria ‘despachá-lo’ como se fosse bagagem no avião". Foi então que encontrou, em São Paulo, a Pet Friendly Turismo, empresa especializada em transporte de animais. "Eles fazem toda a parte burocrática para que o animal possa viajar com o seu tutor."

Vivi acabou descobrindo que, por ser um cão de Suporte Psiquiátrico (SVAN), Tito tem autorização para viajar na cabine e em seu colo. Entre os documentos exigidos para que os pets possam ser transportados de avião nos EUA, estão a emissão do CVI (Certificado Veterinário Internacional), cartão de vacinas atualizado e  o atestado de saúde do pet. "Não é um processo barato, mas para mim vale muito a pena. Tito mudou a minha vida."

Cuidados em casa


  • Opte por alguém que tenha afinidade com os animais;

  • Cuidar não é apenas dar alimento, água e fazer a higiene do local. A interação através de carinhos, passeios e brincadeiras enriquece o ambiente e diminui o estresse e a ansiedade dos pets;

  • Confira se a pessoa que tirar ficar responsável sabe ministrar medicamentos, quando necessário, e se está preparada para agir em casos de acidentes ou de imprevistos de saúde;

  • Não deixe que passeios sejam realizados sem o uso de guias e coleiras, além de microchip ou placa de identificação.

Escolha de um hotelzinho


  • Busque referências e pesquise sobre o local;

  • Visite o espaço com antecedência e verifique as condições de higiene do lugar, assim como dos comedouros e utensílios dos pets;

  • Observe se os animais demonstram alegria por estar no local;

  • Confirme se os pets ficam 100% livres no espaço, sem uso de gaiolas;

  • Dê preferência para locais em que os pets são monitorados 24 horas por profissionais da área;

  • Escolha hoteizinhos com câmeras de segurança que possam ser acessadas pelo tutor;

  • Mantenha as vacinas, vermífugos e antiparasitários do seu bicho em dia;

  • Desconfie de locais que não exigem cartão de vacina atualizado;

  • Não envie o seu pet para o hotel sem microchip de localização ou coleira de identificação.

Viagem de carro


  • Para evitar o contágio de doenças, mantenha a vacinação, vermífugos e antiparasitários (pulgas e carrapatos) do seu pet sempre em dia;

  • O animal deve ser transportado em caixa adequada, cadeirinha de cachorro ou coleira peitoral com cinto de segurança;

  • O pet não deve ficar no colo do motorista, nos braços ou entre as pernas;

  • É proibido transportar pets soltos no veículo;

  • O animal jamais deverá ser transportado no porta-malas do carro;

  • Lembre-se de preparar a mala do seu pet com itens básicos como: ração, sachês, caminha, água, medicamentos, brinquedos, itens de higiene como sacos para colher fezes e cobertinha;

  • Ao longo do trajeto, o pet deve ser mantido em espaço arejado e confortável, livre de calor, frio ou vento excessivo. Garanta, também, a sua hidratação e faça pausas para que possa fazer xixi e coco;

  • A utilização de microchip e placa de identificação é fundamental para a localização do pet em caso de imprevistos ou fugas.

Viagem de ônibus


  • Mantenha em dia a vacinação, vermífugos e antiparasitários (pulgas e carrapatos) do seu bichinho de estimação;

  • O animal deve ser transportado em caixa adequada;

  • O peso máximo permitido é de 10 kg, mas pode variar de acordo com a empresa de ônibus;

  • Se organize com antecedência: as empresas podem limitar o número de animais por veículo;

  • A recomendação é comprar a poltrona ao lado para que você e seu animalzinho possam viajar com mais tranquilidade e conforto.

Viagem de avião


  • O pet deve ter comprovante de vacinação atualizado, incluindo a vacina antirrábica;

  • O Atestado de Saúde deve ser emitido por um médico-veterinário e é válido por até 10 dias após a sua emissão;

  • A reserva deve ser feita com antecedência junto à companhia aérea, pois há limite de animais por voo;

  • O pagamento de uma taxa varia de acordo com a companhia, o peso do animal e se ele será levado na cabine ou no bagageiro;

  • Cada companhia aérea possui regras específicas para o transporte de animais de estimação. Consulte com antecedência;

  • Para a entrada de cães e gatos no Brasil, é preciso apresentar o Certificado Veterinário Internacional (CVI) ou passaporte (reconhecido pelo MAPA) emitido por autoridade veterinária do país de origem e atendendo aos requisitos sanitários do Brasil;

  • Passaportes oficiais para os pets são aceitos apenas de países que aceitam reciprocamente o passaporte brasileiro de animais de estimação;

  • O uso de microchip de identificação é obrigatório;

  • O destino para outros países exige o  CZI (Certificado Zoosanitário Internacional). Verifique as exigências de acordo com o destino;

  • Animal não é bagagem: pesquise e evite companhias aéreas nas quais os pets transportados já tenham sofrido maus-tratos ou, até mesmo, perdido a vida.

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