
De lá para cá, o doce mais popular do mundo foi ganhando formatos, recheios e versões, e hoje são feitos artesanalmente, em confeitarias especializadas, e em grandes fábricas. Os ovos de Páscoa brasileiros são criativos e usam ingredientes tão inusitados como a graviola, uma fruta mais comum nos estados do Norte do país, além das castanhas e outras delícias genuínas. As tendências também vêm de outros lugares, como o pistache, que aparece em muitas receitas.
A chef confeiteira Elisa Dayrell, da Especular, eleita a Chocolateria/Doceria por Encontro Gastrô – O Melhor de BH 2024, diz que espera um crescimento de 15% nas vendas deste ano, a exemplo do que tem acontecido nos últimos anos, com serviços de encomenda e pronta-entrega. Além do pistache, ela tem apostado em outros elementos, como a flor de caramelo e os macarrons. Para esta Páscoa, Elisa vai utilizar mil quilos de chocolate Callebaut na confecção de ovos e outros produtos de sua marca.
Na L'Or Noir, Astrid Miranda, proprietária e chocolatier responsável, a produção artesanal também é feita com os 700 quilos do mesmo chocolate belga. Comemorando 15 anos em 2025, a loja fundada no Santo Agostinho tem um portfólio com 40 tipos de bombons e trabalha ainda com encomendas personalizadas. E a produção não para: até a véspera da Páscoa, a fábrica vai estar a todo vapor, como promete Astrid.







