A pesquisa feita na Dinamarca mostra que 30% das pessoas que convivem com a psoríase severa são menos felizes e 49% das pessoas com a doença vivem sozinhas. De acordo com a dermatologista Teresa Noviello, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), apesar de ser uma doença recorrente, ainda há muita informação errônea para ser esclarecida sobre a psoríase. "Como a doença é visível e se apresenta na forma de lesões na pele, pessoas leigas tendem a achar que é contagioso", comenta a especialista. No entanto, a médica lembra que essa doença de pele não é transmissível. Portanto, é preciso evitar a exclusão e o tratamento preconceituoso de quem sofre com o problema.
Outra ideia comum é associar o aparecimento das lesões a episódios de estresse.
Sinais
A intensidade dos sintomas da psoríase variam de acordo com cada paciente e o tipo da doença, mas, normalmente, segundo Sociedade Brasileira de Dermatologia, costumam ser manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas; manchas brancas ou escuras residuais pós lesões; pele seca e rachada; coceira e queimação; unhas grossas, enrugadas, descoladas e com depressões puntiformes, nos casos de psoríase ungueal; e inchaço e rigidez nas articulações. Em todos os casos, a indicação principal é evitar coçar as lesões, pois a unha é uma região de grande contaminação bacteriana.
A dermatologista lembra que a avaliação de um profissional é fundamental para o diagnóstico correto e o sucesso do tratamento. "A psoríase não tem cura, mas possui tratamento. Hoje em dia, contamos com vários procedimentos disponíveis para que o paciente possa manter uma qualidade de vida satisfatória. Em casos de manifestação mais branda da doença, hidratar a pele com um creme adequado, aplicar o medicamento na região das lesões e se expor ao Sol em horários seguros são medidas que podem amenizar o problema", diz Teresa..