Revista Encontro

Alerta

Muitos pacientes não sabem que têm Aids, diz OMS

Já são 30 anos de combate à doença causada pelo HIV

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- Foto: Pixabay

No última sábado, dia 1º de dezembro, foi celebrado o Dia Mundial de Combate à Aids. São 30 anos de luta contra a doença causada pelo vírus HIV. Aproveitando a ocasião, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um comunicado alertando que cerca de um milhão de pessoas morrem todos os anos por não saber que estavam contaminadas pela doença ou por começarem tarde demais o tratamento com os remédios antirretrovirais.

Para Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, o mundo percorreu um longo caminho nas últimas três décadas, mas a epidemia de infecções não terminou. A estimativa é que 37 milhões de pessoas vivam com o vírus em todo o planeta, sendo que apenas 75% sabe de sua condição e 60% recebem tratamento.

Os dados mostram que cerca de 75% das novas infecções por HIV registradas fora da África subsaariana ocorre entre profissionais do sexo; homens que fazem sexo com homens; pessoas que usam drogas injetáveis; transgêneros; e presidiários – além dos parceiros sexuais de todos que integram os grupos de risco.

De acordo com a organização, podem estar em risco as pessoas que estiveram nas seguintes condições: mantiveram relação sexual sem o uso de preservativo; receberam transfusões de sangue de forma insegura; foram expostas a algum tipo de equipamento injetável contaminado, como agulhas.

Vale lembrar que desde o ano passado, o Brasil passou a fornecer gratuitamente por meio do Sistema Únido de Saúde (SUS) a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP). Nela, é preciso que o paciente tome o comprimido diariamente para ficar protegido do HIV, sendo que a proteção se inicia a partir do 7º dia para exposição por relação anal e a partir do 20º dia para exposição por relação vaginal. A PrEP só é recomendada após o teste positivo do paciente para HIV, uma vez que é contraindicada para pessoas já infectadas pelo vírus.

(com Agência Brasil).