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Slimes ou amoebas são cheios de bactérias

Esses brinquedos viraram 'moda' entre as crianças


postado em 05/12/2018 08:39 / atualizado em 05/12/2018 08:58

(foto: YouTube/Socraftastic/Reprodução)
(foto: YouTube/Socraftastic/Reprodução)

Ao se juntar cola branca, água boricada e tinta guache, é possível criar um dos brinquedos mais queridos pelas crianças na atualidade: o slime (ou amoeba). Com textura gosmenta, ele ganhou fama após ser usado por inúmeros youtubers de sucesso no mundo todo. Mas, essa massinha de consistência pegajosa pode trazer risco para os pequenos, sabia?

Um estudo realizado por alunos do Colégio Marista de Londrina, no Paraná, analisou o slime em laboratório e descobriu de forma surpreendente a existência de bilhões de bactérias, de diferentes espécies, no brinquedo.

Segundo a professora de Ciências Bárbara Gionco Cano, que conduziu o trabalho, explica que a amoeba funciona como um reservatório bacteriano e, mesmo quando higienizada, mantém a quantidade de micro-organismos prejudiciais à saúde.

A descoberta mostra que o número incontável de bactérias presentes nos slimes se assemelha ao de outros objetos como celulares e cédulas de dinheiro, que apresentam grande quantidade desses micro-organismos, incluindo coliformes fecais.

"A principal preocupação é que esses brinquedos podem funcionar como um armazenamento silencioso de micro-organismos", alerta Bárbara Cano. Por se tratarem de substâncias presentes em nossa microbiota, não necessariamente causam mal à saúde. Porém, se o sistema imunológico estiver comprometido, podem gerar infecções.

Para evitar a contaminação, a dica da professora é bem simples: sempre lavar as mãos após a manipulação do brinquedo.

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