Com as chuvas e os dias mais quentes, aumenta a proliferação de mosquitos, incluindo os do gênero Haemagogus, que transmitem a febre amarela em áreas silvestres – a doença é transmitida pelo Aedes aegypti nos centros urbanos. Portanto, a vacinação é essencial, já que é a principal forma de prevenção desse problema de saúde.
A vacina contra a febre amarela é segura, no entanto, há restrições em casos de gestantes, idosos, crianças com menos de nove meses e pessoas que apresentem imunodeficiência. No caso específico de pacientes com câncer, a recomendação é que a vacina não seja tomada durante o período de tratamento.
De acordo com o oncologista Andrey Soares, do Centro Paulista de Oncologia, o paciente que está recebendo tratamento com quimioterapia, por estar com a imunidade fragilizada e com uma capacidade reduzida de produção de anticorpos, ao ser contaminado pelo vírus da febre amarela atenuado, corre mais riscos de apresentar efeitos colaterais. "Nesses casos, a vacinação só pode ocorrer três meses após a finalização do tratamento quimioterápico", orienta o especialista.
Em pessoas que estão fazendo imunoterapia e radioterapia, é recomendado também aguardar a conclusão do tratamento para receber a imunização. "Vale ressaltar que não há motivo para pânico. Cada situação é avaliada de acordo com a saúde do paciente e a região onde reside. É possível indicar outros mecanismos de proteção contra a doença. A transmissão da febre amarela se dá por meio da picada do mosquito contaminado.