Revista Encontro

Bem-estar

Existem cinco tipos de câncer nos rins, sabia?

Doença ainda é pouco conhecida

Da redação com assessorias
- Foto: Pixabay

Ainda pouco conhecido, o câncer renal pode ser considerado relativamente incomum, atingindo cerca de 150 mil pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). A maioria das vítimas são homens de 50 a 70 anos. No Brasil, a incidência estimada é de sete a 10 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

"Em seus estágios iniciais, o câncer de rim costuma apresentar poucos sintomas e, muitas vezes, o diagnóstico é feito como um achado ocasional em exames de imagem realizados por outras razões", comenta o oncologista Andrey Soares, do Centro Paulista de Oncologia (CPO), de São Paulo (SP).

Ainda segundo o especialista, um pequeno número de pacientes tem massa abdominal palpável, dor e presença de sangue na urina. Outros sintomas, como falta de ar, emagrecimento e dores ósseas podem ser consequência da metástase (espalha para outros órgãos) da doença. "A confirmação do diagnóstico só é possível após a análise do patologista que, muitas vezes, ocorre após abordagem cirúrgica da lesão ou biópsia de alguma metástase", diz o médico.

Abaixo, o oncologista cita os cinco tipos de câncer renal:


Andrey Soares explica que o câncer renal pode ter várias causas, principalmente tabagismo, obesidade, hipertensão arterial, insuficiência renal terminal e histórico familiar, uso prolongado de analgésicos não esteroides, e exposição ocupacional a alguns agentes como cádmio e derivados de petróleo.

Ainda de acordo com o médico, a escolha do tratamento depende de fatores variados desde o tipo e extensão do tumor até as condições clínicas do paciente, podendo incluir cirurgia e/ou terapias de alvo molecular.
Infelizmente esse tipo de câncer não responde à quimioterapia – exceto o que afeta o Tubo de Bellini. "Temos obtido excelentes resultados no uso da imunoterapia isolada ou combinada entre elas ou com terapia alvo no tratamento de tumores renais. Atualmente, no Brasil, já está disponível para uso isolado na falha de um tratamento inicial", afirma o oncologista..