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Enxaqueca pode estar ligada a uma mutação genética

Isso é o que mostra um estudo publicado recentemente


postado em 05/04/2019 10:19 / atualizado em 05/04/2019 10:31

(foto: Pixabay)
(foto: Pixabay)

A qualidade de vida cai drasticamente para quem sofre de dores de cabeça constantes, típicas da enxaqueca. Agora, um estudo realizado por um grupo internacional de cientistas descobriu que a mutação de um gene seria responsável pelo aparecimento desse problema. Os resultados foram publicados no final de dezembro na revista científica Neuron.

Para entender a cefaleia, ou hemialgia, é necessário saber que a dor de cabeça está relacionada ao grau de excitabilidade neuronal. Isso se traduz na capacidade dos neurônios de mudar o potencial elétrico. De acordo com o novo estudo, uma mutação genética relacionada à moderação dessa excitabilidade ou impulso nervoso faria com que as proteínas responsáveis pelo controle da atividade elétrica funcionassem mal. Ao mesmo tempo em que produz outro tipo de proteínas, modificadas. Esses fatores combinados causariam a incapacidade de interromper a ativação neuronal excessiva e, portanto, levam à dor de cabeça forte e constante.

Os cientistas lembram que a pesquisa traz uma nova perspectiva para as opções de tratamento desse problema tão comum em todo o mundo.

A doença

A enxaqueca é considerada uma doença multifatorial. Como mostra um texto publicado pelo Hospital Israelita Albert Einstein em seu site oficial, além do fator genético, o consumo de alimentos como queijos, embutidos, chocolate, café e adoçantes com aspartame, sono prolongado ou falta de sono, excesso de exposição ao Sol, alterações hormonais, tabagismo, odores fortes e a ingestão de bebida alcoólica podem desencadear uma crise. "Transtornos de humor, como ansiedade e depressão, também podem frequentemente estar associados a um episódio de enxaqueca", diz o hospital.

Entre os principais sintomas do problema, destaque para dor pode ser de um único lado da cabeça, em geral é forte e vem acompanhada de intolerância a luz, barulho e cheiros fortes. Conforme o Albert Einstein, o tratamento da enxaqueca é feito com remédios específicos para a dor, que nada têm a ver com os tradicionais analgésicos, além de evitar o consumo de alimentos que costumam desencadear o problema, como queijos, chocolate, café, amendoim e vinho.

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