![(foto: Insituto Orizonti/Divulgação) (foto: Insituto Orizonti/Divulgação)](https://i.revistaencontro.com.br/PNwIgtAfolR9SFi04fBLPQH0i80=/675x/smart/imgsapp.revistaencontro.com.br/app/noticia_152466458717/2022/01/18/167503/20220118151751359394o.jpg)
O médico Rogerio Araújo Oliveira, cirurgião de cabeça e pescoço, que coordenou o procedimento, comenta que o êxito da operação abre novas perspectivas para tratamentos menos invasivos e com melhores resultados para diversas doenças nessas regiões. "Os tratamentos cirúrgicos anteriores costumam ser agressivos e deixam grandes sequelas. O novo procedimento reduz os desgastes físicos proporcionando uma qualidade de vida superior aos pacientes quando comparados aos outros tratamentos existentes", garante.
Ainda segundo o especialista, pelo método tradicional, seria necessária uma incisão no pescoço, seguido de manbibulectomia (que é o corte do osso mandibular) e uma incisão através do assoalho da boca até alcançar o tumor. O que tornaria necessário uma traqueostomia para controle da via aérea. "O procedimento robótico demandou uma cirurgia de três horas, enquanto outros métodos poderiam levar até cinco horas. A grande vantagem foi evitar uma cirurgia de grande morbidade, poupando a traqueostomia e permitindo rápida recuperação do paciente, que está se recuperando tranquilamente", explica Rogerio Araújo Oliveira.
O cirurgião diz que procedimentos robóticos semelhantes também poderão ser usados para o tratamento de tumores de tireóide, glândulas salivares e outros tumores benignos no pescoço. Entre as diversas vantagens adicionais à saúde, ele cita que o método deixa cicatrizes menos visíveis, com grande ganho estético para o paciente.