A tenda de 320 metros quadrados foi cedida à Defesa Civil de Minas por meio de uma parceria entre os governos de Minas Gerais e dos Estados Unidos durante a pandemia da Covid-19.
Por ter sido projetada para enfrentar diversos tipos de desastre, a ERD pode ser empregada como posto de comando para gerenciamento de crises, para abrigamento de pessoas afetadas por desastres, recebimento e depósito de materiais de ajuda humanitária, dentre outras diversas finalidades.
O primeiro uso oficial da ERD foi em um hospital de campanha em Unaí, Noroeste de Minas, para atender pacientes da covid-19 pois, na época, os hospitais estavam superlotados.
"Uma vez montada, essa estrutura de resposta a desastres estará à disposição do município, de forma que ela consiga ampliar sua capacidade de resposta e dar um melhor atendimento à população", explica o major Luís Antônio e Silva, superintendente de Gestão de Desastres da Defesa Civil.
A estrutura é composta por cinco tendas modulares, o que propicia o seu uso em pequenos e grandes eventos, conforme demanda. Ela possui 40 macas e um sistema refrigerado que proporciona conforto aos seus ocupantes, bem como pias de água aquecida e energia para equipamentos médicos e aparelhos de ar-condicionado.
A energia necessária para manter o sistema de iluminação e refrigeração é proveniente de ligação direta à energia elétrica, mas na falta da energia regular, possui geradores com capacidade de manter seu pleno funcionamento.
Operação integrada
Desde 20/2, são realizadas ações conjuntas de prevenção à dengue, desenvolvidas pelas Coordenadorias Estaduais de Proteção e Defesa Civil dos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo em apoio às secretarias estaduais de saúde.
O "Dia D Todos Contra a Dengue", ocorreu nos municípios que fazem limite geográfico entre esses estados, e em Minas aconteceu em todo território.
As ações tiveram o objetivo de unir esforços para impedir o avanço da doença, ainda que estejam sendo realizadas ações de combate à dengue em seus territórios. No entanto, as cidades das divisas precisavam de ações integradas, principalmente com medidas de prevenção e orientação à população.
Foram realizados mutirões de limpeza, eliminação de criadouros, campanha conscientização, nebulização/fumacê, blitz educativas, conscientização em escolas e órgão públicos estaduais, aplicação larvicida nas galerias fluviais, decretos de situação de emergência para obtenção recursos federais, quando cabível, trabalho junto a igrejas, templos e outras associações, dentre outras atividades alusivas à eliminação dos focos do mosquito Aedes aegypti.
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