No primeiro semestre, foram 16 mil novos cadastros, sendo mil deles provenientes de Minas Gerais. O estado passou de 8.111 doadores em 2023 para 9.072 no primeiro semestre deste ano, um crescimento de cerca de 11%.
"Ser doador de medula óssea é um ato de amor e esperança. Infelizmente, muitas pessoas ainda desconhecem a simplicidade do processo e a possibilidade de transformar vidas com esse gesto. Com a Semana de Mobilização Nacional, esperamos não apenas aumentar o número de doadores, mas também desmistificar a doação e inspirar mais brasileiros a fazerem parte dessa rede de solidariedade que salva vidas", destaca o médico hematologista e especialista em Transplante de Medula Óssea, Guilherme Muzzi.
. No Brasil, a doação de medula óssea é intermediada pelo Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Reconhecido como o terceiro maior banco de doadores do mundo, o REDOME conta com mais de 5,7 milhões de pessoas cadastradas ao longo de 30 anos.
. Além de beneficiar pacientes brasileiros, o registro possibilita que doações sejam feitas internacionalmente, ampliando as chances de compatibilidade e tratamento para pacientes de diferentes países.
Segundo dados do REDOME, cerca de 650 pessoas aguardam por um doador de medula óssea não aparentado no Brasil.
. O hematologista Guilherme Muzzi explica que para ser um doador basta ter entre 18 e 35 anos, estar em boas condições de saúde e procurar um hemocentro para realizar o cadastro. "O processo é rápido, seguro e envolve apenas a coleta de uma amostra de sangue para análise. Em caso de compatibilidade com um paciente, o procedimento de doação é simples e pode salvar uma vida", completa.
Para se cadastrar como doador de medula óssea, procure o hemocentro mais próximo e leve documento de identidade com foto. Mais informações estão disponíveis no site do REDOME.
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