É um SUV Coupé, que foge do estilo mais quadrado dos utilitários esportivos originais e busca unir estilo de linhas mais dinâmicas e esportivas com as caraterísticas de um veículo capaz de enfrentar os mais variados pisos. Tem, segundo o fabricante, a maior altura mínima do solo entre os concorrentes: 192 mm.
SUVs coupés é uma tendência que cresce e passa a ser adotada por várias marcas. Começou em marcas premium com os importados BMW X4 e X6, com o Mercedes Benz GLE e mais recentemente chegou entre os produzidos no Brasil com o Volkswagen Nivus. Os principais rivais do Fastback, também na visão da montadora, são o VW Nivus (até então único SUV Coupé produzido no País), o VW T-Cross, Chevrolet Tracker e Hyundai Creta.
O "desenho veloz e curvas mais dinâmicas" do Fastback leva a assinatura de Peter Fassbender, chefe do design da Fiat e realmente chama a atenção por onde passa. A linha traseira mostra uma curva acentuada e elevada que revela, mesmo externamente a existência de um super porta-malas, com capacidade pela 600 litros (516 pelo método VDA). Nesse quesito a Fiat acertou no alvo, já que o consumidor brasileiro tem verdadeira fissura pelo espaço para carga em seus carros, mesmo que não necessite.
O modelo que ocupará o "topo do portfolio para carros de passeio", como comentou Antonio Filosa, presidente da marca para toda a América do Sul, é oferecido em três versões: a de entrada Audace Turbo 200, com preço de R$ 129.990, a Impetus Turbo 200, R$ 139.990 e a Limited Edition powered by Abarth - R$ 149.990.
A Abarth Limited Edition, top de linha, é impulsionada por motor turbo 1.3, atinge potência máxima de 185 cv de potência e o câmbio é automático de seis velocidades. A aceleração de 0 a 100 pode ser obtida em 8,1 segundos (com etanol) e a velocidade máxima é de 210 km/h.
Nos aspectos de segurança e tecnologia o Fiat Fastback não decepciona. O modelo é equipado com ADAS (sistemas avançados de assistência à direção) com as seguintes funcionalidades: frenagem automática de emergência, que evita colisões contra veículos à frente; alerta de mudança de faixa, que auxilia o motorista em caso de saída da pista em que está, e a comutação automática dos faróis, que define entre o farol alto e baixo automaticamente.
Ele traz também como item de série o freio de mão eletrônico: basta pressionar uma tecla no console central para acioná-lo. A função traz mais uma conveniência: o Auto Hold. Com ela, o Fastback mantém o freio acionado após retirar o pé do pedal, seja em uma subida, um semáforo ou no engarrafamento.
Os freios são a disco na dianteira e tambor na traseira. Neste aspecto o Fastback perde dos rivais alemães (Nivus e T-Cross) que utilizam o sistema mais seguro e eficiente de disco nas quatro rodas.
O modelo também vem com paddle shifters, mais conhecidos como “câmbio borboleta”.
O novo SUV da Fiat traz também cluster full digital de 7 polegadas personalizável em que o usuário pode escolher se deseja ter informações de forma analógica ou digital, como força G, pressão do turbo, consumo em tempo real, entre outras.
A conectividade é complementada com central multimídia de 8,4 ou 10,1 polegadas (de acordo com a versão) com o Fiat Connect Me, a plataforma exclusiva conectada da marca, vinculado à tela maior, além de Apple CarPlay e Android Auto sem fio. O sistema conectado da marca permite que o usuário tenha acesso a todas as informações do seu Fastback, como diagnósticos e a localização do veículo pelo smartphone, smartwatch ou até mesmo por meio de um assistente pessoal como Alexa ou Google Assistant.
O interior do Fastback tem porta objetos espalhados por todo o lado e até um compartimento secreto no console central. O revestimento dos bancos pode ser de tecido Mescla Sanchez, couro “ecológico” e couro natural, este último, provavelmente, exclusivo para a versão Abarth.
O Fastback, produzido na unidade industrial de Betim (MG), já está na rede de concessionários Fiat, com 5 mil unidades produzidas para atender à demanda inicial de lançamento. A expectativa da Fiat é de, após essa venda inicial, o Fastback ter uma procura mensal de 2.500 a 3 mil unidades.
Os preços de lançamentos, que pelo menos até outro não serão alterados, segundo informou Herlander Zola, vice-presidente sênior Fiat América do Sul, são bem competitivos quando comparados com os concorrentes diretos. Os preços do VW Nivus, por exemplo, começam em R$ 123 mil e vão a R$ 141 mil, de acordo com a tabela Fipe de preços médios. Lembrando que o Nivus só é oferecido com motor turbo 1.0. Já os preços do T-Cross podem chegar a R$ 164 mil para o modelo Highline 1.4, o top de linha.
Já os do Chevrolet Tracker, que oferece seis versões, começam em R$ 119 mil e chegam a R$ 153 mil.
Enquanto isso, o Hyundai Creta, que traz versões com motor turbo 1.0 e aspirado 1.6 e 2.0, tem preços que começam em R$ 112.500 (1.6 aspirado) podendo chegar a R$ 172 mil (2.0 aspirado). Com motor turbo 1.0 a versão de entrada do Creta mostra um preço médio de R$ 125 mil, segundo a tabela Fipe de preços médios.
.